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O Observatório de Gênero e Diversidade na América Latina e Caribe, vinculado ao Instituto Mercosul de Estudos Avançados da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, se constitui enquanto um espaço transversal e articulador da instituição por atuar de modo estratégico em suas ações e estudos de impacto não só para a região das três fronteiras entre Puerto Iguazú (Argentina), Ciudad del Este (Paraguay) e Foz do Iguaçu (Brasil) como para toda região do Oeste do Paraná e do continente por meio do debate transdisciplinar, do incentivo à pesquisa-científica e o respeito às subjetividades, pluralidades interculturais, raciais, étnicas, etárias sexuais, diverso funcionais, de classe e gênero.

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O Observatório surge do fomento à pesquisa, ao ensino e à extensão sobre a temática de Gênero, Políticas Públicas e Diversidade na América latina e Caribe com o propósito de reunir pesquisadores, grupos de pesquisa temáticos e de trabalho da Instituição, entidades externas e órgãos da sociedade civil e não governamentais em defesa da valorização da igualdade de direitos, da democracia e da viabilização de políticas públicas.

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O Observatório surge do fomento à pesquisa, ao ensino e à extensão sobre a temática de Gênero, Políticas Públicas e Diversidade na América latina e Caribe com o propósito de reunir pesquisadores, grupos de pesquisa temáticos e de trabalho da Instituição, entidades externas e órgãos da sociedade civil e não governamentais em defesa da valorização da igualdade de direitos, da democracia e da viabilização de políticas públicas.

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A criação do Observatório de Gênero e Diversidade na América Latina e Caribe justifica-se pela importância do debate, da pesquisa e do ensino na Instituição sobre a temática de gênero, doracismo e das comunidades LGBTIQS+, e a busca por visibilidade das múltiplas diversidades vividas pelos grupos com vulnerabilidades e sujeitos às mais diversas exclusões consideradas naturalizadas nos espaços públicos e nas políticas governamentais. A proposta deve contribuir de forma emergencial na universidade para criar um diálogo horizontal, colaborativo e de integração com xs representantes das instituições, dos direitos humanos, dos movimentos sociais, comunidade e da comunidade acadêmica a fim de unificar lutas e trabalhar em conjunto pela diversidade. Logo, objetiva-se também investir na produção de dados e indicadores socais e culturais sobre a diversidade para subsidiar formulações de políticas públicas transversais e de integração em toda a América Latina através da articulação de pesquisas, diálogos internacionais e cooperação no âmbito dos órgãos de Direitos Humanos do Mercosul, Parlasul e Conselho Latino Americano de Ciências sociais a fim de ampliar a temática do gênero e diversidade para a América Latina e Caribe.


Propõe-se como ação estratégica do observatório, inserção desse debate em todos os espaços de ensino na fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina), como também uma articulação com os segmentos de bases das comunidades da fronteiriça, cujo objetivo é trazer o debate amplo sobre os temas de gênero, políticas públicas e diversidade na América latina, mas também propor ações concretas para responder às questões de gênero, raça e das mulheres, sujeitos com outras diversidades (surdos, mudos), como também possibilitar a construção em redes com as comunidades e a universidade, tendo o ensino e a educação intercultural como lugar privilegiado de mudanças culturais significativas para os grupos em situação de vulnerabilidade.
São abordados temas essenciais à discussão da diversidade, tais como, a violência de gênero, o racismo, a xenofobia, a homofobia, a lesbofobia, a transfobia, a gordofobia, entre outros, bem como fomentará debates e pesquisas que possam apontar a urgência das instituições de ensino construírem e pautarem ações e políticas públicas em prol de uma convivência pluriversa e inclusiva. Portanto, o observatório resultará em um espaço de pesquisa, articulação e prática intercultural, pois objetiva incentivar ações efetivas para atenuar violências que determinados grupos excluídos pela história da América Latina e o Caribe foram subordinados pelo colonialismo através do racismo, do sexismo e do patriarcalismo, como as mulheres, pretos(as), homossexuais, lésbicas, transexuais, travestis, transgêneros, indígenas, estrangeiros, pessoas com diversidade fucional (PcD) e surdos e mudos.


Para viabilizar essa proposta, a sugestão é a produção de material de formação e debate baseado na educação popular e na educomunicação, como cartilhas e cadernos, a fim de contribuir no processo formativo das comunidades populares da tríplice fronteira e ao mesmo tempo intervir efetivamente na educação de base com o propósito de sociabilizar e tornar comum o debate sobre gênero e diversidade na América latina e caribe, articulando conhecimento e resistência entre comunidade e Universidade.


A proposta do observatório no primeiro momento é articular os grupos já existentes dentro da instituição como os Encontros pela Diversidade (ILAACH), o Fórum Permanente de Equidade de Gênero, a Comissão de Implementação da Política de Equidade de Gênero da UNILA (CI-PEG), Warmis en Luta, o Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas e Práticas em Educação Intercultural (NIPPEI), o Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Língua(gem) e interculturalidade (NIELI), o Coletivo Nós Amefrikanas (região das três fronteiras), Núcleo de Apoio à Acessibilidade e Inclusão (NAAI) e seu Comitê de Apoio à Acessibilidade e Inclusão (CAAI) para em seguida estabelecer parceiras com instituições e entidades não governamentais que trabalham a temática de gênero e diversidade na região da fronteira, América Latina e Caribe, buscando o fortalecimento dessa temática internamente na Universidade.


Assim, o observatório Gênero e Diversidade na América Latina e Caribe por um lado busca-se o empoderamento dos grupos e coletivos que já realizam ensino, pesquisa e extensão sobre feminismos, gêneros, raças e diversidades na América latina na instituição, por outro lado buscamos firmar as parcerias e o fortalecimento das instituições que trabalham com políticas públicas voltadas às mulheres e a comunidade LGBTIQS+ na região da fronteira, tais como, o Centro de Referência de Atendimento à mulher em situação de Violência de Foz do Iguaçu, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, a Comissão de diversidade sexual e gênero da OAB/PR, o Espaço Iguaçuense da Diversidade (EPID), a Associação das Travestis e Transexuais de Foz do Iguaçu - Casa de Malhú, a Defensoria Pública do Estado do Paraná, a Unioeste, o Conselho Regional de Psicologia, o Centro de Direitos Humanos, a Secretaria Extraordinária de Direitos Humanos e Relação com a Comunidade de Foz do Iguaçu, Biblioteca Comunitária da Cidade Nova (CNI), Ocupação Bubas e Congonhas, Secretaria Municipal de Assistência Social, Secretaria Municipal de Educação e APP sindicato – Núcleo sindical Foz do Iguaçu, APASFI-Associação de Pais e Amigos dos Surdos Foz do Iguaçu, além das entidades governamentais e não governamentais, movimentos sociais e comunitários da Fronteira e da América Latina e Caribe.

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